Você passa mais tempo trabalhando do que em casa. Castigou seu filho depois de passar um longo dia longe dele. Não tem tempo suficiente para passar com seus amigos e familiares. Diversas situações te deixam chateada e com um sentimento enorme de culpa, ou a conhecida "dor na consciência". Acredite você não está sozinha.

A culpa é um sentimento que comumente se manifesta e aponta aquilo que seu subconsciente considera errado em suas atitudes e escolhas. É uma resposta de autojulgamento que, normalmente, critica seus atos e aponta que outros caminhos deveriam ser tomados. Infelizmente, nem sempre conseguimos seguir esses "conselhos" e por isso acabamos experimentando o sentimento de culpa.

Nem sempre a culpa é ruim

Nem sempre a culpa é um sentimento totalmente ruim e se for bem dosada pode ajudar na tomada de decisões equilibradas. Mas é preciso analisar friamente o que é verdadeiro e o que é apenas uma crítica sem fundamento. Muitas vezes, a culpa define como certo aquilo que não podemos fazer na hora. Como a culpa por deixar seu filho na escola ou com algum responsável para ir trabalhar.

Quando achamos que devemos fazer outra coisa, que não aquela que estamos realizando, devemos parar e verificar se a culpa tem fundamento ou não. Se acharmos que a "voz da consciência" tem razão, é hora de parar de mudar. Porém, se chegarmos a conclusão que a culpa é infundada, é preciso dar uma ordem ao cérebro para que aquele assunto seja encerrado.

Errar e acertar são consequências que nem sempre dependem de nossos atos. Portanto, é preciso acreditar nas decisões que tomamos e seguir confiante. Se, por acaso, o erro bater na sua porta, peça desculpas e comece novamente. Não aceite que a culpa possa regular seus passos e, muito menos, te estagnar. Poucas vezes tomamos um caminho sem volta, por isso, se perdoe quando errar. Nada de ficar nutrindo esse sentimento autodestrutivo e pensando no "talvez" de ter tomado alguma outra atitude qualquer.